Mentiras campeãs da crise

Mentiras campeãs da crise selecionadas por Ricardo Noblat

"Eu não sabia. Fui traído".

Lula

* "Eu não pedi dinheiro nenhum. Eu peguei o dinheiro e guardei”.

(Maurício Marinho, ex-chefe de departamento dos Correios, filmado recebendo de um empresário propina de R$ 3 mil.)

* "Minha assessora esteve no Brasília Shopping para ir ao neurologista”.

(Ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA) ao justificar saques de R$ 620 mil das contas de Marcos Valério feitos por uma assessora dele na agência do Banco Rural no Brasília Shopping. Rocha renunciou ao mandato.

* "Tenho certeza absoluta de que não existe esse cheque, a não ser que ele seja um artista muito grande e que tenha produzido esse cheque".

(Severino Cavalcanti, ex-presidente da Câmara dos Deputados, dois dias antes de aparecer o cheque no valor de R$ 7,5 mil com o qual o empresário Sebastião Buani pagou o cartão de crédito dele. Severino renunciou ao mandato.)

* "O Palmieri foi a Lisboa comigo a passeio para aliviar o estresse".

(Marcos Valério sobre a viagem que fez em companhia de Emerson Palmieri, tesoureiro do PTB, para se reunir com o pessoal da Portugal Telecom. Os dois embarcaram no dia 24 de janeiro último e voltaram no dia 26.)

* "Tinha tomado umas caninhas. Minha capacidade de discernimento estava baixa”.

(Vladimir Poleto, ex-assessor de Palocci, ao negar entrevista que deu à VEJA sobre dólares cubanos escoltados por ele e entregues a Delúbio para a campanha de Lula.)

* "Não o conheço. Estive com ele duas vezes e o cumprimentei sem saber quem era”.

(Palocci sobre Vladimir Poleto, que dirigiu mais de uma vez o carro que o levou à alegre mansão alugada em Brasília pela turma da República de Ribeirão.)